Chegamos finalmente a um terreno plano com uma enorme casa no centro, dos lados três balanças, no fundo um salão que dá para o Rio Tietê e muitas frutas ao redor. Era ali o falado sítio.
Trocamos de roupa e fomos até a piscina. Muitos rapazes que nos foram apresentados banhavam-se.
Passei os três dias pode-se dizer num paraíso pois eu me diverti bastante.
De manhã levantava para tomar sol e dali meia hora café. Mas que apetite! Parecíamos gentes esfomeados, pois daquele jeito que corríamos, trincávamos, de fome que quando chegava a hora do almoço estávamos com o estômago nas costas.
Durante as três noites houve baile e brincadeiras muito interessante, excluindo uma que eu não apreciei muito, mas que finalmente acabei entrando no meio.
Mais tarde alguém falou de uma certa bica existente por ali e deixou-nos interessada, pois logo depois do almoço, eu, a Edna, Diná e uma outra fomos até lá. Ficava além da piscina por um atalho pequeno onde tinha que descer por uma escada comprida no meio de grandes arvoredos. Mas que coisa maravilhosa! Não sei porque até pensei que aquilo só poderia ser feito por uma mão Divina pois por mais que eu quisesse descrever não poderia, pois só a um poeta caberia esse privilégio.
Na tarde do dia seguinte como os rapazes insistiam para que fossemos ver uma certa pedra descoberta por eles, não fizemos de rogada e fomos, onde no caminho pegamos um pouco de laranja para levar. A estrada era um tanto escura, pois naquela tarde não fazia sol, até ameaçava uma tempestade, e o formato de um túnel de forma que precisamos entrar agachadas, onde mais adiante avistamos as duas pedras. Lá em baixo um riacho meio oculto, emprestava mais beleza àquele recanto.
terça-feira, 19 de maio de 2020
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