sábado, 30 de novembro de 2013

sobre o trabalho poético: o escuro

o escuro e as pequenas luminosidades que incidem sobre e pelos objetos.

a densidade e o incrível silêncio das coisas mortas. (volto à camuflagem de Nuno).
imobilidade ou quase.
o não revelado.

o escuro também é imagem.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Georges Perec - Especies de Espacios

Vivir en una habitación ¿qué es? Vivir en un sitio ¿es apropiárselo? ¿Qué es apropiarse de un sitio? ¿A partir de qué momento un sitio es verdaderamente de uno? ¿Cuando se han puesto a remojo los tres pares de calcetines en un barreño de plástico rosa? ¿Cuando se han recalentado unos espaguetis en un camping-gas? ¿Cuando se han utilizado todas las perchas descabaladas del guardarropa? ¿Cuando se ha clavado en la pared una vieja postal que representa el sueño de Santa Ursula de Carpaccio? ¿Cuando se han experimentado allí las ansias de la espera, o las exaltaciones de la pasión, o los tormentos del dolor de muelas? ¿Cuando se han vestido las ventanas con cortinas al gusto y colocado el papel pintado y acuchillado el parquet?

[retomando de volta o rumo]

domingo, 24 de novembro de 2013

A.

deixar de lado. esquecer.
também toda desilusão e expectativa.

não que exista um renascimento, mas apenas um pequeno avanço nas ações que não podem ser esquecidas. essas sim, prioritárias.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Colonia del Sacramento

posso dizer que uma parte de mim ficou em C. do S?
acordo com sensações de uma outra vida com E.

o que havia naquelas fachadas que me perseguiam desde Pelotas? era como se o sol que irradiasse por uma fachada, sem perspectiva, sem miolo, sem profundidade. somente o muro como uma separação para um grande vazio, morto.
o que houve na esquina daquelas duas ruas que me fez paralisar dessa maneira?