terça-feira, 30 de agosto de 2011

poética

agora compreendo um pouco mais sobre a fascinação.
- da pouca luz que irradia as lanternas ligadas ao longo da noite pela casa. pelo vaguear silencioso enquanto todos dormem, e a mente, desperta, caminha como se fosse pelo labirinto irrestrito da memória.
- o negro, que no primeiro instante, tudo contém, mas que revela os objetos ao longo do tempo e o costume dos olhos fora da luminosidade gritante do dia.
- a luz amarelada das fotos, a necessidade de aquecer, tal como tungstênio, banhar os corpos com sua quentura.

e só percebo isso longe e perto de casa. quando permite-se deixar a mente vaguear livremente.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ainda insiste.

um tipo de nódoa modorrenta que fica entalada na garganta. já faz dois dias, e ela permanece lá, um engodo para sabotar a suposta felicidade de uma nova fase
*
chamou, ninguém atendeu. da ansiedade do evento que iria ocorrer no dia, ainda achou que haveria a confirmação de seu amor. que tão aos poucos ia morrendo. até ficar reduzido na lembrança de um estudo amarelo (o único fato concreto, desde então)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

novos vizinhos para expandir os ares.

sábado, 6 de agosto de 2011

os solitários serão sempre solitários.

por que insistir em algo que acabou?