quarta-feira, 29 de junho de 2011

abandono.

sábado, 11 de junho de 2011

porque eu o amo pelo seu esquecimento por mim.
*
e sinto, nesse momento, esperança na humanidade.

domingo, 5 de junho de 2011

o problema do carteiro chinês



nestas imagens
quando apertei o botão do obturador
correram lágrimas dos meus olhos
eu, o garoto sem terra natal
finalmente vi minha saudade.
é...

de fato, nada muda.

para L.

quando se permanece um tempo sozinha, diante todo falatório e informação da vida cotidiana, algumas percepções parecem mais claras no momento de voltar e ver-se novamente no mundo. as amizades que ficam, as que passam. os pensamentos corriqueiros unidos com os de caráter mais profundo. o desejo de ser e tudo aquilo que carrega-se. tudo misturado nesse caos presente e tão fugidio, que escorre e se perde nos meandros da memória (até aparecer uma situação semelhante em que possa ser despertado).
é engraçado perceber, depois de curto isolamento, que tudo fica mais brilhante. as pessoas mais reais. a vida, um pouco menos embaçada.
e pensando no espetáculo de minha amada amiga, pensava que além de meu amor por ela, sempre no nosso encontro saímos transformadas. uma troca justa. permitida por ambas. e que precisa de um longo distanciamento do tempo para termos sentido.
porque as pessoas que saem além dos números e das perguntas sem interesses, são mais que pessoas e tornam-se trocas e realmente podem mudar a vida.
*
e minha admiração só cresce mais e mais. pela sua força e fragilidade. é muito bom estar ao seu lado.