sábado, 4 de dezembro de 2010

três da manhã

o mesmo caminho que fizemos há três dias. na paulista, trabalhadores esforçando-se em colocar nos postes, enfeites no meio da avenida. só nós, ouvindo piaf. um cinto teimoso e a câmera na mão, registrando o vento que passava entre os semáforos verde-vermelhos. passando pelo centro, avenida escuras, iluminadas amareladamente pelos tantos meninos que dormiam na rua.

me perdendo pelas ruas, pegando outro sentido. mesmo quando a vontade e a necessidade insistem em pegar o caminho certo, desvio e vou pela rodovia mais longa. porque tudo sempre é com grande emoção.

ao lado, o assento tornou-se vazio. e a avenida hoje, estava repleta de carros, insistentes em fotografar um natal luminosamente irreal.

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