domingo

sempre que penso muito em uma pessoa, fico imaginando que ela também pensa em mim.
como se tivesse alguma razão por ela estar tão forte em minha cabeça.
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lendo Clarice,
"o caminho da arte, e a independência que ele requer, é uma caminho terrível. aqueles que não tem um lobo dentro de si não são, por essa razão, felizes.
muitos artistas pertencem a essa espécie. essas pessoas todas sabem que tem duas almas, dois seres dentro de si, nos quais o divino e o diabólico, o sangue da mãe e o sangue do pai, a capacidade para a felicidade e o sofrimento, estão atados de modo tão apertado e conflituoso como o lobo e o homem"
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ontem, ao me perguntarem o que o desenho nas minhas costas significava, respondi com uma pergunta. pensando no exercício (castrado) da subjetividade.