terça-feira, 12 de outubro de 2010

passei alguns dias deitada. lendo, levantando-me esporadicamente. o vento como maior companhia. há pouco dias coloquei cortinas. quanto o vento batia, e recuava, ele se materializava pelas cortinas. virou uma garganta, um estômago, um organismo vivo, que ainda assim, acariciava suavemente meu rosto.
*
melhor que tudo, estar em mim.

3 comentários:

  1. K, tava lendo o "xeque-mate" e aí este outro texto ...
    pensei: colocar a cortina, não é encontrar uma "saída" também ... pode não ser tão claro estrategicamente quanto em um jogo, mas é fazer algo acariciar ...

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  2. Ju, não entendi...explica de novo? a cortina seria uma das possibilidades de não-caminho?

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  3. hehehe
    qualquer dia te explico ...
    te deixo pensando nas "possibilidades".

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