nas aulas pela manhã, sou só devaneios. é tanta coisa que quero fazer, que se minhas idéias se concretizassem naquele momento, eu devorava o mundo. o problema é sair da aula, quebrar a bolha do encantamento e da aprendizagem e voltar para casa, perdendo a vontade ao longo da quilometragem. hoje fiquei lembrando o que eu escrevi para meu pai quando eu disse que não ia prestar esse ano o mestrado, sobre o cotidiano nas leituras e o prazer que o conhecimento traz. e falando da professora pensando que "ela não passou metade da sua vida na árdua e solitária tarefa de estudar porque isso lhe dá dinheiro, mas poder dialogar com os mestres de todo pensamento. entender um pouco mais essa sôfrega existência, e poder oferecer para o conhecimento humano algo imaterial, mas ainda assim mais concreto que perpetuar os genes para outra geração.".
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e fiz uma lista de tudo aquilo que quero. tentar disciplinar-me. quando crescer quero ser igual a todos aqueles que admiro.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
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incrível a sensibilidade que vc demonstra com relação ao sentido do trabalho intelectual, é isso aí! besos
ResponderExcluirquando eu crescer também quero ser igual a todas as pessoas que admiro!
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