tem muitos ecos aqui.
de bailes e festividades que passaram há muitas décadas.
os carregadores trazendo o novo vitral, para perto das escadarias com as passadeiras em vermelho.
também a sala de balé e a vitrola repetidamente staccato.
é uma mansão. mas também uma casa em ruínas.
a casa das coisas vividas.
os ralos cansaram de filtrar a água. qualquer movimento, transbordam pelos tons dourados do banheiro.
*
estou no quarto principal.
tem quatro ganchos no teto que não entendo para que serviram um dia.
hoje, enquanto vieram os "novos carregadores de vitrais", coloquei azulejos em volta da janela.
fico na torre a maior parte do tempo. tenho medo de olhar para o jardim e ver o quanto foi bonito o passado.
é a noite, com o silêncio e a escuridão, que a face mais sinistra do lugar aparece.
terça-feira, 7 de maio de 2013
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