segunda-feira, 20 de maio de 2013

morte das casas

uma goteira em um teto seco de outono.
lembrei que casas também choram.
*
[lembrei]
Morte das casas de Ouro Preto, de Carlos Drummond de Andrade:
“Sobre o tempo, sobre a taipa, a chuva escorre. As paredes que viram morrer os homens, que viram fugir o ouro, que viram finar-se o reino, que viram, reviram, viram, já não vêem. Também morrem.”

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