“ Os anos, afinal, tornam-se meio vazios quando vivemos muito tempo em terra estrangeira.
Nessas circunstâncias, adiamos a realidade da vida até o momento no futuro quando poderemos novamente respirar o ar nativo.
Mas, à medida que o tempo passa, ou se eventualmente retornamos, constatamos que o ar nativo perdeu aquela qualidade revigorante.
A vida transferiu o seu lugar para onde nos considerávamos somente residentes temporários.
Assim, divididos entre dois países, acabamos sem nenhum.
Ou somente com aquele pequeno pedaço de um deles… onde, finalmente, repousamos os nossos ossos descontentes.”
sexta-feira, 16 de março de 2012
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