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O olho interminável, de Jacques Aumont
Velázquez, é dito, era um pintor do crepúsculo, do momento do dia em que as coisas parecem se fundir no ar, em que seus contornos pouco a pouco se apagam, em que a vista se turva e começa a perceber sonhos e fantasmas. (p. 228)
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
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