segundas e quartas-feiras costumo sair depois dos treinos me sentindo invencível (com certo ar até de prepotência diante o mundo). pedalo por caminhos inéditos. ando observando as casas do bairro nobre, com um certo ar de dandy. não tenho medo das ruas vazias. dos que cruzam o caminho, sinto apenas uma certa prontidão. observo as janelas fechadas, penso no voyerismo e o medo que se sente em ver e não ser visto.
lembrei do 'le dandy' do Barthes:
"L'usage forcené du paradoxe risque d'impliquer (ou tout simplement: implique) une position individualiste, et so l'on peut dire, une sorte de dandysme.
Cependant, quoique solitaire, le dandy n'est pas seul: S., étudiant lui-même, me dit - avec regret - que les étudiants sont individualistes; dans une situation historique donnée - de pessimisme et de rejet -, c'est toute la classe intellectuelle qui, si elle ne milite pas, est virtuellement dandy. (Est dandy celui qui n'a d'autre philosophie que viagère: le temps est le temps de ma vie)"
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
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