ontem assisti ao documentário O Nu Eloquente, de Ian McCluskey. quando fui dormir, não deixei de pensar que talvez esse fosse a primeira história de amor em que a mulher não saísse fragilizada de uma relação amorosa. (ainda nas lembranças de Camille?). de algum modo, a fala de Charis, quando foi buscar os livros na casa de Edward, já bastante debilitado, ecoaram pela noite: "sentia nojo, era ver um tubarão ao qual os dentes foram arrancados". o tempo, o Alzheimer. ela prosseguiu a vida, ele morreu só, com as lembranças da juventude.
reflexão #2
quando a força do olhar de uma musa foi substituída pelo dedinho na boca? pensando sobre a função do retratista, igualar-se a quem fotografa, extrema intimidade transparecida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário