terça-feira, 30 de agosto de 2011

poética

agora compreendo um pouco mais sobre a fascinação.
- da pouca luz que irradia as lanternas ligadas ao longo da noite pela casa. pelo vaguear silencioso enquanto todos dormem, e a mente, desperta, caminha como se fosse pelo labirinto irrestrito da memória.
- o negro, que no primeiro instante, tudo contém, mas que revela os objetos ao longo do tempo e o costume dos olhos fora da luminosidade gritante do dia.
- a luz amarelada das fotos, a necessidade de aquecer, tal como tungstênio, banhar os corpos com sua quentura.

e só percebo isso longe e perto de casa. quando permite-se deixar a mente vaguear livremente.

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